domingo, 21 de novembro de 2010

desconforto

to sentindo um desconforto e não me tem nenhuma etiqueta sobrando...

domingo, 31 de outubro de 2010

que fazer?

que fazer quando você chega pro vendedor e diz: quero uma calça jeans preta 36.

e ele responde: acho que é 38 hein!

domingo, 24 de outubro de 2010

Iceberg

Sinto que tem um iceberg vindo em minha direção.

Se não desviar acho que o barco afunda. Mas, não tenho certeza de que se desviar ele também não afundará do mesmo jeito...

domingo, 29 de agosto de 2010

A pão de Ló



Quando eu era criança sempre ouvia minha avó contando como fazia o seu pão de ló, achava o nome engraçado e sempre que ouvia alguém falar eu lembrava dos rocamboles que ela fazia, do sabor, da textura bem macia, quase derretia na boca. Eu sempre tive uma mente de gordinha e grande parte da culpa é da minha avó e das férias que eu passava na casa dela, certamente eu ia só pelos quitutes.

Também me lembro que depois de um certo tempo de férias eu pedia pra minha mãe:
- Mãe, faz rocambole?
- Ah! Não filha, eu não sei fazer pão de ló, é muito difícil, só sua avó sabe.
- Mas mãe, o rocambole é feito de bolo e não de pão.
- O nome da massa é pão de ló filha.
- E por que se chama pão se parece bolo?
- Não sei, vai brincar, vai.

Certa vez, depois de tanto eu "encher o saco", minha mãe foi pedir para uma vizinha quituteira lhe ajudar a fazer o pão de ló. Eu observei atentamente o preparo para ver o que de tão difícil tinha nessa receita que minha mãe não podia fazer pra mim. Parecia que não ia acabar nunca. A mulher mexia e mexia e mexia e nada de colocar na forma. Bastante tempo depois me chamaram pra contar que não ia ter rocambole porque a massa tava mais dura que a parede. Minha mãe e a vizinha pareciam furiosas, e eu perguntei:
- mas não era pra ser macio que nem bolo?

Fiquei sem o rocambole, na esperança de minha avó fazer nas férias pra mim.

Hoje, muitos anos depois, me bateu uma vontade de comer rocambole, mas o caseiro, que nem o da minha avó, com recheio de doce de leite e ameixas. HUMMMMMM

Mas aí bateu a dúvida, e o pão de ló?

- Mãe, vamos fazer rocambole?
- Mas é com pão de ló.
- Eu sei.
- Então faça.
- Mas eu não sei.
- Procura a receita na internet (pensei que ela ia dizer, liga pra sua avó, mas minha mãe é moderna, rs).

E lá fui eu, achei várias diferentes, escolhi a que tinha mais dicas e cuidados, porque afinal a feitura deveria exigir muita cautela.

Vi que a receita era portuguesa, e não poderia ser diferente com tanto ovo. Não tenho nenhum parentesco com lusitanos, mas minha vó é mais polaca que eu e se ela conseguia eu também podia.

Minha mãe acompanhou o processo com um semblante de desconfiança (xi, será que vai dar certo?).

Bom, depois dessa aventura eu descobri o real significado de "ser tratado a pão de ló". Oh. massinha difícil de fazer, mas ao mesmo tempo é divertida e uma delícia de preparar, mas já aviso que tem que estar com paciência.

Começa batendo as claras em neve e reservando. Bate as gemas com água quente e levanta uma espuma até a borda da bacia (nessa parte é que eu comecei a achar divertido). Coloca o açúcar e bate mais, a espuma vai encorpando. Peineira o trigo aos poucos sem parar de bater (fiz uma bagunça), dai vai batendo por 20 minutos sem parar (começa a ficar chato, por isso falei da paciência, principalmente se você não tem uma batedeira que gira a bacia sozinha, que nem eu).
Para de bater. Acrescenta o fermento e as claras em neve, e delicadamente, vai misturando, sempre de baixo pra cima. A massa é muito delicada, dá até medo de mexer e machucar. Coloca na forma untada e "enfarinhada".
Bate a forma pra tirar as bolhas, nessa hora minha mãe estava no telefone, por acaso falando com minha avó, e gritou:

- NÃO FAÇA ISSO!
- Calma, tem que bater pra tirar as bolhas, pra na hora de cortar não desmontar. Eu sei o que to fazendo, ou pelo menos acho que sei, risos.

Foi pro forno alto, depois baixo.
Assou.
Desenformamos.

A hora de cortar é o ponto crucial, é o que vai dizer se a massa ficou macia, ou se desandou tudo e os cachorros iam ter sobremesa.

Minha mãe, com a mesma cara desconfiada:
- Vai cortar?
- Não, corta você, sou muito descordenada pra isso.
- Dá a faca.

Dei. Silêncio. Cirurgicamente minha mãe cortou.

- E aí? Perguntei.
- É filha, você tem mão pra pão de ló.
- É, tenho duas.
- Palhaça. Rimos aliviadas.

Recheamos. Tem que enrolar com toalha por baixo.

Cortei um pedaço, ainda não tinha sentido a textura... hummmm ficou tão macio.

Realmente, minha vó tinha uma paciência de jó pra fazer tanto pão de ló para seu bando de netos. Mas, quando eu tiver os meus eu vou fazer com muito prazer e contar pra eles a histórinha do pão que parece bolo. Afinal, é pelas pessoas que amamos que aprendemos a fazer coisas difíceis, se não, em que teria graça?

(à um gajo).

Mudança de identidade...

Olá meus leitores (2)...
Mudei o o nome do meu blog, porque percebi que ultimamente as únicas coisas que eu tenho postado são minhas experiências "culinarísticas".

Não me acho uma chef de cuisine, não sei cozinhar... então por que cargas d'água mudei o blog?

Porque cozinhar pra mim é que nem fazer terapia para outros, eu reflito sobre a vida, ela é cheia de sabores, muitas vezes amargos... e nessas horas é bom colocar um pouco de açúcar em uma receita nova, distrair-se e refletir enquanto as coisas crescem no forno da minha cabeça dura.

Depois nome de blog não é que nem nome de criança, nasceu, batizou, não muda mais... mudar é amadurecer. (Apesar da cabeça dura às vezes eu mudo).

Agora vou correr porque esqueci minhas ideias no fogo e elas fugiram. Vou-me, antes que faça lambança.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Digestão

Quando o ontem é um tanto quanto atípico, difícil de digerir, nada como um sal de amigos para ajudar. Não borbulham, mas sempre sabem o que dizer e na hora certa, né Jana ;)

"Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez”

Caio Fernando Abreu

domingo, 25 de julho de 2010

Peras ao vinho e sem acento



Receita:
- peras maduras e firmes
- vinho tinto seco
- canela em pau
- cravo
- açúcar

Descasque as peras deixando o cabinho. Reserve.
Coloque parar ferver numa panela o vinho com o pauzinho de canela e cravos, ao seu gosto. Coloque 4 colheres de açúcar, eu não usei muito porque as frutas já são doces.
Quando o vinho começar a ferver, você vai perceber pelo cheiro delicioso que levanta, coloque as peras, o caldo tem que cobrí-las, se não você vai ter que ficar virando-as o tempo todo e isso é chato. Deixe ferver por uns 30 minutos com a panela semi tampada.

Espere esfriar e sirva com um pouco da calda.


Você também pode serví-las com sorvete de creme. hummmm




dá pra inventar umas coisas, você pode colocar na calda castanhas, uvas passas, entre outras coisas que você quiser, o importante é se divertir ;)

É um prato simples e bonito, legal pra servir num jantarzinho aos amigos que vão pensar que você é um chef de cuisine e que teve um trabalhão pra fazer essa deliciosa sobremesa.

Bonna appetit!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

I wanna chocolate, don't you?

and to the dessert...






a delicious piece of a cake.

nhami!

Experiências culinárias


fiz uma lasanha de beringela sem queijo....

ficou bonitinha né?

eu usei:

- rodelas de beringela
- molho de tomates feito de tomates cozidos com água e sal.
- azeite de oliva para untar a forma
- rodelas de abóbora amarela pequena
- anéis de cebola
- coloquei uns pedacinhos de ricota no molho que tinha sobrando na geladeira
- cozinhei alguns ovos e coloquei as rodelas em cima
- queijo parmesão ralado em cima
- assei por uns 50 minutos....

humm ficou bom.

domingo, 11 de julho de 2010

Meu leitor preferido

Hoje o time do país do meu leitor (único), querido e adorado, ganhou a copa do mundo.

Acho que você nem viu o jogo né Sergio rs... mas um Viva a España!

saudades de você, onde está? só você lê meu blog, não desaparece se não ele morre rs.

diário

decidi que vou escrever um diário. Só preciso comprar um caderninho bonitinho e começar. E canetas claro, porque nunca as tenho.

O problema é que escrevo demais.

conselheiros do meu caminho...

Uma sábia pessoa hoje me disse:

"primeiro você pensa em você, em segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto lugar você também pensa em você. Dai você começa a pensar no seu cachorrinho, na sua família, no seu trabalho, nos seus amigos e depois, bem depois, você vai pensar em outras pessoas".

C'EST LA VIE

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Julie&Julia

Acabo de ver o filme Julie & Julia e não há outra palavra para descrevê-lo senão adorável!

A Meryl Streep está encantadora com um sotaque delicioso.

é um filme inspirador, dá vontade de sair cozinhando...

eu gosto de cozinhar, acho uma terapia deliciosa. De repente me peguei imaginando eu fazendo experiências na cozinha para alguém.

Mais do que um filme sobre culinária, é um delicioso filme sobre a vida, sobre o amor e sobre levantar a cabeça e seguir sempre em frente atrás de nossos objetivos.

para quem for ver...

Bonna appetit

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Segunda-feira

A segunda-feira deixa as pessoas mais silenciosas, introspectivas talvez...
Estou começando a gostar das segundas-feiras, mas meu lado Garfield ainda me domina.

domingo, 20 de junho de 2010

lembranças

de repente algumas lembranças me invadiram a alma...

O amor é filme

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e M&Ms que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

O amor é filme e Deus espectador!

A gente devia ser como o pessoal do filme, poder cortar as partes chatas da vida, poder evitar os acontecimentos!
Num é?!?!"

sábado, 19 de junho de 2010

odeia a sensação de ter esquecido alguma coisa...

domingo, 6 de junho de 2010

I'm afraid to lost this feel

sexta-feira, 4 de junho de 2010

tratamentos....

pessoas se tratam para melhor conseguir mostrar seus sentimentos...

preciso fazer terapia para escondê-los...

profilaxias...

calada: conter os ruídos vocais, cerebrais e sentimentais...

dosagem: diária e em excesso

sábado, 29 de maio de 2010

o que faço tanto da vida que não consigo escrever?

resposta:

por um curto período de tempo deixo de viver para poder viver melhor depois.

paradoxo?